29 julho 2011

Tucutada Viral

29/07/2011 09h05 - Atualizado em 29/07/2011 10h02

'Deprimido' reclama que ninguém o cutuca no Facebook e vira hit na web

Depois de vídeo, José Rossoni recebeu mais de 2 mil cutucadas.

De 95 amigos na rede social, usuário passou para mais de 5 mil.

Laura Brentano Do G1, em São Paulo



Chateado com o fim do namoro de 4 anos, José Rossoni Rodrigues, de 22 anos, desabafou para o irmão que ninguém se interessava por ele e nem mesmo o "cutucava" no Facebook. Há pouco mais de três meses cadastrado na rede social, Rossoni tinha sido "cutucado" uma única vez por sua melhor amiga. Pior: o "cutucão", uma das funções para chamar a atenção de alguém na rede social, só aconteceu a pedido dele.


FOTO: Arquivo Pessoal


















Vídeo de José Rossoni no YouTube atingiu mais de 700 mil acessos



No domingo à noite, o irmão de Rossoni publicou o seu desabafo no YouTube com o título: “Ninguém me cutuca no Facebook”.









Nesta sexta (29), o vídeo atingiu a marca de 700 mil acessos. De 95 amigos na rede social, Rossoni passou para quase 5 mil e 1 mil solicitações ainda pendentes. “Eu nem sei dizer quantas cutucadas eu já recebi. Na quarta-feira (27), a página mostrava que 2 mil pessoas tinham me cutucado. Eu consegui responder para todos, mas logo apareceu o número 2 mil de novo. Não sei se existe um número máximo permitido de cutucadas”, contou Rossoni em entrevista ao G1. “Hoje, as pessoas estão reclamando que eu não cutuco de volta”.


Foto 2: Reprodução

















José Rossoni,de 22 anos,hoje tem quase 5 mil amigos no Facebook


Rossoni mora em Porto Velho (RO) desde 2006 e trabalha em uma loja de telefonia móvel em um shopping. Depois do sucesso do vídeo, ele ficou com medo que pessoas na rua começassem a cutucá-lo. “Até agora, ninguém falou nada pessoalmente. Só na quarta-feira uma senhora me parou para dar conselhos e me deu uma cutucada na despedida”, contou.

Há pouco tempo, Rossoni descobriu que existia o recurso “cutucar”. “Vi no Facebook de um amigo várias pessoas cutucando ele. Então eu perguntei o que aquilo significava. ‘São pessoas que querem mexer com você’, ele me disse. Acho que isso ficou no meu inconsciente”, conta. “No dia do vídeo, eu tinha na minha cabeça que cutucar significava ser visto e reparado. Mas como eu tava um pouco alterado, não consegui me expressar direito”. Tanto, que Rossoni acabou criando a palavra "tucutar", hoje repetida pelos usuários da rede social.

Com contas cadastradas no Orkut e Twitter há mais tempo que no Facebook, Rossoni contabilizava apenas 23 seguidores antes do vídeo. “Desse número, sete eram contas que eu criei para amigos só para eles me seguirem, mas eles nunca usaram”.
Rossoni se considera uma pessoa de poucos amigos. “Hoje, sou popular por causa do vídeo. As pessoas querem estar por perto de quem é popular”.


Reflexo da vida real


Segundo o professor de psicologia Sandro Caramaschi, as redes sociais são um espelho da vida real. “O Facebook reflete os padrões que temos na vida cotidiana. Há pessoas que são mais populares, outras mais solitárias e menos procuradas”, explica.

Um estudo realizado com usuários do Facebook indica que a maioria dos relacionamentos que o usuário mantém no site é com pessoas já conhecidas pessoalmente. “Na prática, o Facebook acaba replicando relações já pré-existentes. É basicamente o que acontece nas grandes cidades. Mesmo morando em São Paulo, os relacionamentos se restringem a um grupo da sua convivência pessoal”.


Caramaschi explica que a internet é uma transferência do espaço de socialização. O que antes acontecia nas praças e nos shoppings, mudou para as redes sociais. “Da mesma forma que você tinha pessoas mais populares e impopulares, esse padrão se reflete na dimensão digital também”, conclui.



http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/07/deprimido-reclama-que-ninguem-o-cutuca-no-facebook-e-vira-hit-na-web.html

17 julho 2011

15 julho 2011

Aversão A Compromisso

















E por que esse post? Simples: homenagem ao Dia Nacional do Homem! (hehehe)

11 julho 2011

National Kid

(Dedicado Ao Meu Querido Amigo de Infância, Ricardo Leitner,tão fã do National Kid quanto eu)



Nos Anos 60, um super-herói diferente agitava a telinha da TV preto-e-branco da minha infância: National Kid, ou Nashônaru Kiddo, ou mesmo Nacional Kid,criado em 1960 no Japão por encomenda ao desenhista de mangá Daiji Kazumini,














































como merchandising da fábrica de eletrodomésticos National Electronics Inc., atual Panasonic. National Kid sempre voava (foi o primeiro super-herói japonês a possuir esse poder)em torno dos outdoors dos produtos da fábrica da National, como lanternas, por exemplo.



















Fora isso, por que National Kid foi diferente? Bem, ele era um ser espacial radicado no Japão (veio do planeta Andrômeda, pertencente à Constelação de Alfa-Centauro), voava de braços abertos (o Super-Homem,de quem aliás ele era uma cópia, tinha outro estilo: braços fechados e esticados para a frente),usava duas pistolas de raios que detonavam os inimigos – que apanhavam do herói “Mais forte que o aço” em lutas que eram verdadeiras coreografias de artes marciais -, capacete, máscara, luvas,o uniforme com a letra “N” estampada no peito,e a capa dividida em duas partes; além disso, as músicas eram legendadas em japonês. Ele só temia o líquido “Rádio X” - a versão nipônica da kryptonita - que tinha a capacidade de anular seus poderes. O único antídoto era encontrado apenas na alta concentração de "Petalúnia" existente nas pedras de "Água Conga", no interior da África.



















































Uma curiosidade: o que o levou a fazer essa cara? Medo de voar? Dor de barriga?




































































































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A bem da verdade,chega a ser estranho ver essas coreografias de um suposto karatê. Repare quando National Kid enfrenta os Incas Venusianos:













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Bom,mas naquela época valia tudo,porque nós,crianças,queríamos apenas nos divertir,acompanhando as aventuras do nosso herói que possuía uma anteninha para enfeitar o capacete.

O texto de abertura,lido por um locutor em off,variava de acordo com a empresa que fez a dublagem:


“Domina o mundo da 4ª. dimensão.Supera o impossível. Mais forte do que as armas científicas atuais. Mais rápido do que os aviões a jato. Defensor da Paz e da Justiça.Super-homem invencível. Seu nome é...National Kid!”

(AIC/SP)


“Mais veloz que os aviões a jato. Mais forte do que o aço. O super-herói invencível.Defensor da paz e da justiça. Nacional Kid!”

(Empresa Emerson Camargo/SP)



Um detalhe importante: Emerson Camargo foi o primeiro dublador do National Kid.



A propósito,a musiquinha de abertura (de autoria de Yasuo Fuzakawa) é inesquecível:










Kumo ka arashi ka
Inazuma ka
Heiwa o aisuru hito no tame
Morote o takaku sashinobete
Uchu ni habataku kaidangi
Hei, sono na wa kido - Hei, Nationaro Kido
Bokura no Kido - Kido! - Nationaro Kido.


Será nuvem, tempestade ou raio?...
Lutando pela paz do mundo...
Levantando alto as duas mãos...
Voando pelo cosmo o nosso herói...
Oh! O seu nome é Kid!
Hey! National Kid!
Ele é o nosso herói, Kid!
National Kid!




Mas a letra é mais longa na versão japonesa,que tem frases/versos que foram cortados na versão exibida no Brasil. Confira:







Pesquisando em japonês (Deus abençoe o Google Tradutor) na internet,achei o seguinte texto de Guilherme Kato:


"Tema (ou Canção) de National Kid

昭和35年8月4日 = 4 de agosto do Ano 35 da Era Showa (equivalente a 1960)

大貫正義 作詞 = Melodia: Seigi Daikan

佐野雅美 作曲 = Letra: Miyabi Sano


Kumo ka arashi ka inazuma ka
Heiwa o aisuru hito no tame
Morote o takaku sashinobete
Uchyuu ni habataku kaidangi
Sono na wa kiddo - Hei, Nationaru Kiddo
Bokura no Kiddo - Kiddo! - Nationaru Kiddo!"


Traduzido:

"Vindo de uma nuvem, tufão ou raio
Para as pessoas que amam a paz
Com as mãos estendidas
Uma criança voa pelo Cosmo
O nome dele é Kid - hei, National Kid
Nosso Kid - Kid - National Kid"



ビクター児童合唱団 唄 = vozes do Coro Infantil Victor


不敵の超人 正義の味方
その人の名は ナショナル・キッド!)= O intrépido super-homem, amigo da justiça, seu nome é National Kid!

人か 天馬か 龍神か = é um homem? É um Pegasus? É um Deus Dragão?

四海を乱す者あらば = se houver uma pessoa que traga conflito ao mundo

怒涛逆巻く 荒波を = como um vagalhão furioso que surge dos mares tempestuosos

けたてて進む 快男児 = vem um cara bacana melhorar tudo de um só salto

(オー!)= Oh!

その名はキッド = Seu nome é Kid

(エイ!) = Ei!

ナショナルキッド = National Kid

僕らのキッド キッド = O nosso Kid Kid

ナショナルキッド = National Kid

愛か 誠か 情熱か = Amor? Confiança? Zelo?

正義にはむかう者どもを = As pessoas que enfrentam a justiça

撃つぞ地底の果てまでも = acabarão nas profundezas da terra

鋼鉄のように 快男児 = pelas mãos do cara bacana de aço"








Entre um confronto e outro com os inimigos,National Kid sempre praticava boas ações,como na vez em que levou para voar um menino vítima da poliomielite .






























Quem acompanhava a série na TV notou,após um tempo,que houve uma substituição de atores no papel de National Kid: saiu Ichiro Kojima,por motivos de saúde...

























E entrou Tatsume Shiutaro.


















Em outras ocasiões,os fãs notaram que outros atores ganharam novos papéis,sendo reaproveitados ao longo do seriado,enquanto colegas assumiam os antigos personagens deles. E a cada episódio,o público sempre tinha direito a um dramático suspense feito pelo locutor, tipo: "Conseguirá National Kid salvar as crianças?".

Seguindo a tradição dos super-heróis em todo o mundo, National Kid usava uma identidade humana para ocultar a verdadeira (para trocá-la,bastava se esconder brevemente e dar um giro no corpo): para todos, ele era o Professor Massao Hata - que originalmente tinha o nome de Ryusaku Ichiro Kojima,e no Brasil virou Riusako Hata, mas foi mudado, porque em Português daria margem a muitas piadinhas de mau-gosto com a junção de” Riu” e “Sako”,além do som do sobrenome "Rata" – dedicado a um grupo de órfãos que eram criados por ele e sua assistente, Tyako (no original,ela se chamava Naoko).




















Os órfãos: Yukio Obata (como era o mais velho,liderava o grupo),Kura Otani, Kyoko Yamaguchi, Tomohiro Takebe e Goro Otani (caçula, ainda não sabia ler direito).





















O grupo de detetives mirins sempre achava o perigo,e chamava o National Kid usando um rádio - da National é claro, porém as más-línguas insistem em dizer que era da Sony.



















Outros aliados eram o Capitão/Delegado Kawai Takakura (Cavar onde? De qual doença?)














E o seu assistente, Tenente Hisako Doi (Esse não escapou do trocadalho do carilho em Português, embora quase nunca fosse chamado pelo nome e sobrenome no mesmo episódio,talvez para evitar o probleminha; e é curioso o nome dele na vida real: Yan Ying,ou seja,um Ying/Yang ao contrário)
















Os dois comandavam os policiais Ishi e Hashida.
















Ishi





O Professor Massao Hata tinha ainda como amigos um rapaz chamado Yamamura;


o Dr Yamada (sequestrado pelos Incas Venusianos)




















e a sua filha,Tsuneko Yamada.




















Outro grande amigo do super-herói era o Doutor Hideki Mizuno,cientista casado com Shengzi Akutsu,com quem tinha uma filha,Yoshico.















O Dr Mizuno trabalhava com dois assistentes: o Dr. Jun Hasegawa (outra vítima de trocadalho do carilho em Português,e,como se não bastasse, acabou assassinado pelos Incas Venusianos, que injetaram em seu cérebro o Radium-X, um derretedor universal que fez o corpo desaparecer pouco depois).



















E o outro assistente se chamava Konda.













National Kid baixou na Terra no dia em viu que uma grande nave dos Incas Venusianos chegando (facilmente reconhecível,porque a essa nave-mãe,com 92m de diâmetro e 40m de altura,chamada de "Nave Skall", ficavam acoplados pequenos discos-voadores,que dali iam para outros locais ou para o combate,formando um grande grupo)e decidiu investigar; descobriu que eles vieram para tomar o planeta porque os humanos tinham feito a bomba atômica.







































Os Incas Venusianos chegaram a abater um caça japonês,cujo piloto,chamado Yamanaka, decidira seguir – incrivelmente até fora do planeta - um dos disquinhos após a invasão do espaço aéreo do país.






















Os Incas Venusianos tinham orelhas pontiagudas, usavam uma roupa preta com a letra “Z” estampada na camisa. Eles eram cruéis,mas tinham consciência ecológica: temiam que a radiação da bomba atômica e de outras experiências nucleares extrapolasse os limites da Terra (cuja população era criticada devido ao descaso com o meio-ambiente) e afetasse outros planetas.

































Toda vez que saudavam seu deus - "Awika", ou, aportuguesando a pronúncia, "Auíca") -, aparecia uma mulher dançando, e eles ficavam imóveis e de braços cruzados






















Voavam elevando os joelhos, como se pedalassem e/ou corressem no espaço. Os pontos básicos da Força Motriz para que eles conseguissem sobreviver na Terra eram: 1) Forças Magnética e Gravitacional; 2) Plutônio; e 3) Nêutron (o reator de que eles mais precisavam).


















































Apesar do machismo vigente em todo o mundo real (sem nenhuma intenção de trocadilho) na época,eles eram comandados pela Imperatriz Aura,que ficava sempre a bordo da nave-mãe,junto com Himana (ou Vimana) e Kabia.






























































É claro que eles trataram de invadir Tóquio.






















Houve uma espécie de conferência interplanetária em busca de uma solução pro imbróglio,e o representante dos marcianos, Don Atorishimu (sempre confundido com um Inca Venusiano) teve o nome no Brasil traduzido para "Dom Aparício" (mais brega,impossível), motivo pelo qual é lembrado até hoje por aqui.
















No episódio “National Kid Contra Os Seres Abissais”,surgiu uma frase que se tornou um clássico da pichação:



















É que esses bandidos - os quais sequestraram o Professor Massao Hata e depois as crianças,em ocasiões diferentes,num curto período de tempo.

















Eram chefiados pelo demônio do Reino Abissal,o Imperador Nelkon (ou Sr Nelkon).

























Um cara muito sinistro e cruel.






















Que era o alter-ego do Dr Kawamura,amigo de suas vítimas - no caso,o Professor Massao e as crianças.


















National Kid ficou surpreso ao desmascará-lo,é lógico.























Os Seres Abissais - que atacaram a Terra em protesto contra a poluição do mar e os testes atômicos, tinham medo que os resíduos radioativos fossem jogados em seu ambiente - usavam o submarino-monstro em forma de peixe chamado Celacanto,ou Guilton,que,ao agitar as barbatanas, provocava um terremoto submarino.



















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Por isso, o Dr Hiroshi Katayama Sanada (ou Professor Sanada),um oceanógrafo inimigo de National Kid,
















advertiu as crianças: "Não se aventurem nas profundezas dos oceanos. O celacanto, quando se enfurece, emite grandes ondas de ódio".




















National Kid também enfrentou os Seres Subterrâneos,













comandados por Helltar e Hana,

















que chefiavam o Dr Zonei,o Homem Abissal e o Dr Harada.




















Eles se uniram ao Dr Hiroshi Katayama Kuroiwa (praticamente um homônimo do Sr Sanada,já que os dois tinham - segundo um site japonês - os dois primeiros nomes iguais), um cientista que estava sempre disposto a vender o mundo às forças do mal - para obter a fórmula do elemento Cobálcio, o qual daria muitos poderes a quem o possuísse.






















Outro grupo de inimigos que o super-herói encarou foi o formado pelos Zarrocos do Espaço (vulgo “Narigudos), que tinham narizes finíssimos. Eles também pretendiam matar National Kid,é lógico.






























Essa quadrilha comandava o monstro Giabra












Cuja missão era destruir Tóquio,Osaka e outras cidades.



















Ao longo dos 39 episódios da série em que foi interpretado por Ichiro Kojima (logo substituído - por motivo de saúde - por Tatsumi Shiutaro), National Kid enfrentou seus inimigos e foi educando as crianças,além de cultivar amizades.

E num belo dia, Tarô, um menino alienígena, caiu na Terra e foi preso,





















o que desencadeou a fúria de seu pai, que ameaçou destruir o planeta, começando por Tóquio.
















O filho,que fez amizade com os alunos de Massao Hata,passou a gritar para o espaço (a telepatia pifou) que os terráqueos eram boas pessoas,e foi ouvido pelo pai,o qual decidiu parar os ataques.





















Tarô voltou em segurança ao seu planeta,chamado Mirzan.




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No final do episódio,National Kid considerou ter cumprido sua missão na Terra,fez uma mensagem de paz e otimismo,antes de fria e rapidamente revelar a identidade secreta.

Em seguida,sempre de longe - talvez para evitar pieguices e choros dramáticos - deu tchau pros órfãos,assistente e amigos,decolou e voltou para Andrômeda,encerrando a série.






















































































Chocadas,as crianças sentiram ter voltado irremediavelmente à condição de órfãs.



















Mas entenderam que a vida de super-herói é assim mesmo, sem nenhum espaço para sentimentalismos, e se conformaram em acenar para ele.



















Justiça seja feita: em pleno voo,National Kid virou-se pra trás e acenou rapidamente pra galera,num adeus definitivo. Emocionante.


















National Kid ficou no ar de 1964 até o início da década de 70 nas TVs Rio, Record, Excelsior,Tupi,Globo,em épocas diferentes,e chegou aos Anos 80 e 90 no SBT e na TV Manchete. Há também DVDs no mercado,portanto,o simpático super-herói japonês continua a alegrar os velhos fãs e a cativar os novos, já no Século XXI.