11 agosto 2009

Mineirim

ME ARDE O ÔI (Versão Caipira de We Are The World)



































PIADAS







1)A Madame abre a porta do bordel e dá de cara com o Mineirin vestido com roupas modestas.

- Diga? pergunta ela.

- Eu quero a Natália ! respondeu o Mineirin.

- Caro senhor, a Natália é uma das nossas "meninas" mais caras, eu posso te apresentar outra...

- Não, eu quero a Natália; insiste o Mineirin.

Então a Natália aparece: um espetáculo, um monumento, salto alto, corpete, meias, e diz logo ao Mineirin que o valor é R$1.000,00 por hora.

O Mineirin nem pisca e, tirando o dinheiro escondido no sapato, diz:

-Tudo bem.

Então, ela leva-o para o quarto onde eles passam uma hora inesquecível, com direito a tudo, tudo mesmo.

Na noite seguinte, o Mineirin aparece novamente e pergunta pela Natália.

Madame estranha, porque nenhum cliente dela veio duas noites seguidas, e avisa que não daria desconto.

O Minerin pega a grana novamente e entrega a Natália, que o leva para o quarto onde a sessão se repete, inda melhor que no dia anterior.

Na noite seguinte, ninguém acredita: mais uma vez o Mineirin entrega os R$1.000,00 à "menina", e vão para o quarto e mais uma vez, uma hora de loucura.

Natália não resiste e pergunta ao Mineirin:

-Ninguém nunca usou os meus serviços três noites seguidas, afinal sou a mais cara da casa. De onde é o senhor?

- Sou de Belzonte.

- Sério?! Eu tenho uma tia que mora lá!

- Eu sei, foi ela que pediu para lhe entregar os R$ 3 mil, uai.









2)Mineirim no leito de morte decidiu ter uma conversa definitiva com a sua companheira de toda a vida sobre a fidelidade da mesma:

- Muié, pode falá sem medo...já vô morrê mess e prifiro sabê tudim direitim... Ocê arguma veiz traiu eu?

- Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vregonha....

- Pode falá muié....

- Quero não...

- Fala muié, disimbucha...

- Mió dexá pra lá, Zé!

- Vai, conta...

-Queto Zé, morre em paz...

Depois de muita insistência ela resolveu abrir o jogo:

-Tá bão Zé, vou contá, mais num si responsabilizo...

- Pode contá.

- Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.

- Intão conta sô! Trêis veiz nessa vida toda até qui num foi muito não!

-A primera foi quando cê foi demitido daqueli imprego qui cê brigou cum chefe.

- Ué, mas eu fui adimitido di novo logo adispôis, sô.

- Pois é, Zé...eu fui lá cunversá cum ele, acabei dano pra ele, e ele ti contratô di vorta...

- Ah, muié, cê foi muito boa cumigo... Essa traição num dá nem pra levá a mar, foi pela necessidade da nossa famía... Tá perdoada! E a segunda?

- Lembra quando cê foi preso pru modi daquele furdunço que cê prontô na venda?

- Lembro muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia...

- Pois é, Zé... Eu fui lá cunversá cum delegado e acabei dano pra ele ti sortá...

- Ê muié, isso nem conta também não, a carza foi justa... Imagina ficá preso lá um tempão. Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha liberdade, uai... E a úrtima?

- Lembra quando cê si candidatô pra vereadô?

- Lembro muié... Quase me elegeru...

- Pois é... Eu qui consegui aqueles 2.752 voto que cê teve...





3) Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, aquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.

Os carioca zombano, contano piada de minero.

Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais.

Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele.

Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do pinguelo que o mineirim tinha.O bicho ia até pertim do juei.A turma nunca tinha visto coisa igual.

As muié cum sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bixo.

O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:

- Que qui foi, uai? Vão dizê qui quando oceis pula n'água fria, o pintim dôceis num incói tamém?




4) O caipira vai visitar o compadre. Como a porta está aberta, ele vai

entrando e encontra o compadre no quarto, assistindo à televisão.

- E aí, cumpadi, firme?

- Não, futebor.





5)Um amigo chega pro Carzeduardo e fala:

- Carzeduardo, sua muié tá te traino co Arcide.

- Magina! Ela num trai eu não. Cê tá inganado, sô.

- Carzeduardo! Toda veiz que ocê sai pra trabaiá, o Arcide vai Pra sua casa e prega ferro nela.

- Duvido! Ele num teria corage.

- Mais teve! Pode cunfiri.

Indignado com o que o amigo diz, o Carzeduardo finge que sai de casa,se esconde dentro do guarda-roupa e fica olhando pela fresta da porta. Logo vê sua mulher levando o Arcide para dendo quarto pra começar a sacanagem.

Mais tarde ele encontra com o amigo, que lhe pergunta o que houve.E então, o Carzeduardo relata cabisbaixo:

- Foi terrive di vê... Ele jogou ela na cama, tirou a brusa...E os peito caiu... Tirou a carcinha... E a barriga e a bunda dispencaro... Tirou as meia... E apariceu aquelas varizaiada toda, as perna tudo cabiluda. E eu dentro do guarda-roupa, cas mão no rosto, pensava:

- Ai... Qui vergonha cotô do Arcide!




6)Interior de Minas Gerais... a mulher grávida de oito meses na porta da da cozinha, olhava o tempo e procurava jeito de começar uma prosa com o marido, que descansava numa rede:

- Ô bem...cê cridita im Deus?

- Ora si criditu....craro!

- Intão, si é da vontade de Deus, nesse crima seco da peste e Ele queresse fazê chuvê dirrepente, chuvia?

- Uai, muié, si é da vontade de Deus, chuvia na mesma hora....

- Si é da vontade de Deus, o dia pudia virar noiti num minutim?

- Ora, si é da vontade de Deus, virava sim.... pruquê não?

- Si é da vontade de Deus, seno nóis dois branquelo azedo desse jeito, nosso fio pudia nascer pritim....quasi azulzim?

- Ara,muié... Si sesse da vontade de Deus nosso fio nascê pritim, nascia...mais qui ocê ia tomá uma surra de virá os zóio e arriá no chão....ia....ah, si ia, sá!

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